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Sobre a violência doméstica

violencia em casa crianca triste

Temos sido invadidos com notícias sobre esta problemática social. O ano de 2019 começou com números dramáticos de homicídios de mulheres, mas também de uma criança.

A comunicação social fez o seu trabalho e divulgou o número de homicídios na área da violência doméstica ocorridos em janeiro deste ano e o homicídio da Lara e da avó fez-nos tremer quando lemos o jornal ou vemos o noticiário. 

Perante este cenário, a Procuradoria-Geral da República, o Coordenador da Equipa de Análise Retrospetiva de Homicídio em Violência Doméstica e a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género aprovaram medidas para melhorar a proteção a vítimas de violência doméstica. À boa maneira portuguesa, perante um possível cenário de pânico social criam-se leis, definem-se medidas e criam-se gabinetes para estudo e de apoio…

O Centro Social tem uma equipa multidisciplinar que trabalha há 25 anos no contexto da Pasteleira. Somos uma instituição de 1ª linha, ou seja, uma instituição que está no terreno, lida diariamente com as famílias: observa, acompanha, diagnostica, intervém e quando não consegue provocar mudanças, recorre a entidades com outro poder de intervenção e responsabilidade. Acrescentamos que as escolas e os centros de saúde são também entidades de 1ª linha e têm que fazer o que lhes compete.

Consideramos que tudo seria mais fácil, menos doloroso e talvez menos dispendioso se os profissionais que estão no terreno fossem ouvidos. Eles sabem o que está mal e o que precisa ser mudado. Não nos referimos apenas a Associações que se debruçam sobre esta temática, mas a profissionais que estão com as famílias no dia-a-dia e que, melhor do que ninguém, sabem o que não funciona.

Ao longo destes 25 anos acompanhamos vítimas (mulheres e crianças), estivemos nas esquadras, acompanhamos retiradas, fomos aos tribunais. Somos invadidos com pedidos de relatórios, mas na realidade ouvem-nos muito pouco na tomada de decisões.

O mais difícil é o acompanhamento dos regressos a casa, quando a vítima decide voltar para o contexto de risco com os filhos. Falamos de crianças que dormem entre o pai e a mãe para protegerem a mãe da violência do pai; crianças que chegam à escola e contam que o pai bateu na mãe; crianças que já não se comovem com o choro da mãe porque ela chorou tantas vezes que já é “normal”.

 Percebemos, ao longo destes anos, que o “sucesso” da resolução de uma situação de violência doméstica passa também por acompanhar pessoalmente a vítima em todas as etapas da denúncia, as vezes que forem necessárias. O esforço emocional deste percurso é enorme e a presença de alguém minimiza este esforço.

O nosso sistema perpetua a agressão à mulher e à criança. Perante uma queixa policial e a rutura da relação, são as vítimas que abandonam tudo: a mulher deixa a casa, o trabalho, a família alargada, os amigos e as crianças deixam o conforto da casa, os brinquedos, a escola… O agressor mantém a sua vida.

Onde está a defesa dos direitos da criança? Onde está a defesa do superior interesse da criança? Uma situação de violência doméstica em que existem menores não pode ser tratada da mesma forma do que uma outra situação em que existe apenas o casal. Um regresso a casa com menores deve ser monitorizado diariamente pela CPCJ ou pelo tribunal, com o apoio das entidades de 1ª linha. Não resolvemos situações de violência doméstica com a entrega de uma habitação social ou com o aumento da prestação de RSI.

Lamentavelmente, o nosso sistema zela pelos direitos dos pais em detrimento dos direitos das crianças. Este é o grande problema. Falamos tanto e com tanto orgulho nos direitos da mulher. Porque é que não defendemos com a mesma determinação os direitos das nossas crianças?

Existem situações de violência doméstica referenciadas para as CPCJ e que passam depois para os tribunais de família e nada acontece. Voltam a ser referenciadas para as CPCJ e para os tribunais e nada acontece… Os filhos crescem num ambiente de violência e muitos repetem a única forma de relação que conhecem – a violência. Depois reagimos a situações que terminam em homicídio?

Todos nós e cada um de nós tem o dever de exigir das instâncias que regulam a nossa vida em sociedade o cumprimento dos direitos daqueles que vivem uma situação de maior vulnerabilidade.  Cumpram esse dever.

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"Ainda estou a aprender"

“Ainda estou a aprender” é o nome da plataforma que nos tem ajudado a trabalhar de forma individualizada a leitura e a escrita no CATL. Esta dimensão da aprendizagem tem sido o nosso grande investimento no presente ano letivo.

Saber ler e escrever não significa conseguir interpretar e escrever de forma entusiasta sobre alguns temas do nosso interesse. Se por um lado iniciamos a leitura e a escrita com esta plataforma com os mais novos, por outro lado trabalhamos também a interpretação e a produção de textos de forma mais cuidada com os mais velhos.

O trabalho individualizado tem sido a verdadeira estratégia para combater o insucesso e elevar autoestima e/ou autoconceito escolar de algumas das nossas crianças. Este trabalho representa um grande desafio, requer formação, procura de estratégias e de soluções constantes para ultrapassar e minimizar as dificuldades encontradas em cada uma das crianças. Requer também a presença de uma equipa multidisciplinar motivada e envolvida, parceiros como a Câmara Municipal de Matosinhos, a Cliduca, o Centro de Atletismo do Porto, o Projeto AICA e as próprias escolas.

Obrigada pela excelente colaboração.

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Janeiras na Comunidade

Foi com grande prazer que abraçamos o convite da nossa Paróquia para cantarmos as Janeiras nos Bairros da Pasteleira.

Numa noite bem fria de inverno, dia 4 de janeiro, os meninos do CATL que quiseram e puderam inscrever-se nesta atividade ficaram connosco após o término das aulas. Jantamos todos no Centro e bem quentes e aconchegados, seguimos depois para a Igreja, a fim de nos juntarmos ao grupo da Paróquia e ensaiarmos as músicas que animaram o percurso das Janeiras.

Seguimos para o Bairro novo pelas 21h e nessa noite quebramos a rotina do bairro e dos seus moradores. Encontramos um bairro silencioso e fechado, com dinâmicas muito próprias e a movimentação inerente ao que lá se vai passando. Fomos recebidos com discrição, satisfação e alguma surpresa.

Alguns pais juntaram-se a nós e foi muito gratificante observar a alegria com que as nossas crianças nos mostravam o espaço onde vivem e ver outras crianças e famílias nas janelas, a chamarem-nos e a associarem a iniciativa à escola que frequentam.

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Nós e Serralves

O Centro Social tem contado com a colaboração da Fundação de Serralves no enriquecimento do seu Projeto Curricular.

São muitas as atividades/ações que esta Fundação tem proporcionado às nossas crianças/jovens, sendo descobrir/experimentar/conhecer, o mote de todas elas! “À descoberta da horta” é um exemplo disso. Esta oficina tem presença semanal nas planificações do Pré-escolar (4 e 5 anos) e tem permitido que as crianças explorem o ciclo de vida das plantas e legumes, “pondo a mão na terra”, bem como compreendam ativamente a importância dos produtos hortícolas na nossa alimentação e ainda aprendam mais sobre a terra, a água e a biodiversidade, dando-lhes o valor que merecem!

Tudo isto conjugado conduz-nos, não só mas também à compreensão da importância de uma alimentação saudável!

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Adeus Bruxa Cárie

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No dia 28 de janeiro fomos visitados pela Equipa de Saúde Escolar que realizou um rastreio ao nível da saúde oral e sensibilizou os grupos para a importância da lavagem dos dentes.

Nas palavras das nossas crianças: “O Dinodente veio visitar-nos, acompanhado de uma dentista a sério, uma médica e uma enfermeira e contou-nos uma história da Bruxa Cárie e de como a podemos vencer… Antes de ir embora ofereceu-nos uma caixa muito linda com uma escova e pasta dos dentes!

Por isso, nós começamos a lavar os dentes na sala e tem sido bem divertido e saudável!

Obrigada Dinodente! Adeus, Bruxa Cárie!!!”

Mais uma vez, alertamos as famílias que para as crianças “vencerem a Bruxa Cárie” precisam da vossa ajuda: os dentes de manhã e à noite devem lavar e os doces evitar!

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Sobre as histórias e os livros

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O “Som das Cores” de Paula Teixeira também é um livro que trabalha a questão da diferença/igualdade, apresentando as cores, ou melhor, o som das cores a um menino invisual: vermelho pelo bater do nosso coração; laranja pelo barulho que as folhas de outono fazem quando as pisamos no chão; amarelo pelo calor do sol a bater na nossa cara; verde pelas cócegas que sentimos quando nos deitamos na relva; azul pelo barulho do mar; turquesa pelo cheiro dos lírios e cor-de-rosa pelo som das asas das borboletas…

Os livros fazem-nos sonhar, exercitam a imaginação e contribuem para o desenvolvimento da linguagem e para o enriquecimento do vocabulário, estimulam a atenção auditiva e a concentração e favorecem a interação com pares e com adultos.

Na creche os livros mais adequados são aqueles que têm imagens reais e frases simples. Devem ser coloridos, resistentes, com diferentes texturas (sensoriais) e associados ao quotidiano das crianças.

Leia todos os dias ao seu filho. Adormeça-o todas as noites com uma história e  com o som da sua voz.

Todos diferentes, todos iguais...

Durante o presente ano letivo, entendemos importante voltar a incluir no Projeto Educativo a temática dos direitos da criança e o mês de janeiro foi o mês para abordar o direito à igualdade. Através da história “Os meninos de todas as cores” de Luísa Ducla Soares, convidamos os nossos meninos a viajar pelo mundo. Nesta viagem descobrimos que há meninos brancos como o açúcar, amarelos como o sol, castanhos como o chocolate, pretos como as estradas e vermelhos como as fogueiras. E descobrimos também que apesar de sermos todos diferentes, somos todos meninos e gostamos de brincar uns com os outros….

Após esta viagem com as crianças iremos também convidar as famílias a participar nesta aventura, já que cada uma levará a silhueta de meninos para decorar em casa com os seus filhos.  As silhuetas vão permitir a construção de um placard alusivo a este direito.

A par desta sensibilização para a diferença /igualdade, as nossas crianças têm tido também a oportunidade de explorar diferentes atividades que promovem a capacidade de identificação de cores, tais como: jogos, canções, lengalengas e histórias...

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Inverno

Durante o mês de Janeiro, com as crianças e jovens que frequentam o Centro Comunitário, realizou-se um painel coletivo com o tema do Inverno.

E numa chuva de ideias, surgiram todas as coisas que estariam relacionados com esta estação. Desde as roupas que se usam, do frio e chuva que nos dá vontade de ficar em casa, das árvores sem folhas e do vento que as levou.

Mas se o Inverno chegou, a Primavera não estará distante…

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